domingo, 3 de abril de 2011

Sunday Morning


Ao abrir os olhos ela sentiu a luz da manhã. E a paz que sua presença traz.
Nos instantes posteriores, nada mais ocupa seu pensamento. A imagem de seu corpo ali, tão perto, traz à tona uma infinidade de sentimentos bons. Uma vontade louca de um abraço, de um carinho. A resignação, porém, perante à paz de seu rosto imerso num sono tão profundo.
O barulho da chuva ganha um tom mais doce quando misturado ao marrom de seus cabelos.
Assim o dia se faz perfeito. Assim é um despertar único.
Ímpar como o sentimento que cresce a cada dia, que me toma por inteira cada vez que te roubo um sorriso, tão sincero.
Metades unidas por almas e corpos.
Tomo essas palavras como amparo, pois descrever o que sinto é impossível.
Você sabe, nós sentimos, eu sei.
Que o tempo seja nosso aliado. Que nossa jornada seja sempre iluminada. Que a renovação se faça presente em nossas vidas.
Um ano, uma vida. Minha vida.
re(a)maremos.

sábado, 26 de março de 2011


De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
E me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo
Como se o meu corpo fosse a sua casa!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Detergente e Delírio

As minhas unhas não estão compridas nem afiadas o suficiente para rasgar, retalhar essa atmosfera que pesa sobre minhas vísceras. Ao invés disso, tenho as mãos sujas de sabão e deixo cair um prato.
O chão ficou salpicado, de uma maneira maliciosa e estratégica, de cacos: embaixo dos armários, da geladeira, alguns no fígado, atrás do fogão e no estômago. Parada diante da sujeira, a mente sussurra. O corpo, porém, bloqueia.
A vassoura ainda não vai ser pega.
Foi o barulho ímpar da queda quebrando o silêncio da tarde incomunicável. A impotência das mãos faz com que o som interrompa o tédio que a melodia da água fria da torneira traz à tona. É maravilhoso ver todos aqueles pedaços de vidro de um marrom tão denso.
Maravilhosamente desesperador.
Lembro-me dos seus olhos...
e parece que são eles ali fragmentados, perdidos, ausentes.
Misturada na atmosfera está a dúvida que me consome: juntar todos aqueles cacos num monte raso, colocar as mãos sobre eles suavemente, senti-los, roçar os dedos como numa carícia e então cravá-las lá, na esperança de sentir o chão e vê-los sair por entre as carnes, ou pegá-los a montes menores e disformes, a cada tempo com uma mão, e, lambendo-os devagar, sentir o sangue escorrer da língua ao pescoço e o vendo pingar no chão, tentar decifrar se desenharão no piso borboletas de cor escarlate?
O verde dos meus olhos se fecha.
Ambas as ideias se mostram fracas e inúteis.
Nenhuma delas seria capaz de matar a falta que estou sentindo.
Pego, então, a vassoura.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Vou às compras

Tudo cheira à loja ainda.(Quase) todos ainda carregam etiquetas muito bem pregadas na face. Coladas na testa. Sim, com seus preços expostos. Consigo vê-los e me delicio com a sensação, assim posso ver em quem vale a pena gastar meu dinheiro, depositar. O dinheiro é suado e extremamente meu. Não dá pra comprar futilidade, não quero. A pesquisa é diária, incansável, e, aos poucos vou me fartando daquilo que me sacia.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

She wants bananas




SENSACIONAL! Paaaaaaaalmas (h5)
A banda é dinâmica, divertida e MUITO foda! Eles tocam com prazer, parece que estão brincando. Tocam demais e essa mulher, Nally, tem uma voz angelical! Mistura de Florence (and the Machine) com Kate Nash!
Adorei!
Vale a pena assistir até o final. hahahaha hilário (:
Valeria a pena também assistir à um show dessa galera. Eu os descobri enquanto estava vidrada em outro vídeo "We all want to be young" (que também merece um clique).
Parece que o nome da banda é "Pomplamoose". Fizeram uma versão à altura da música "Mister Sadman", do quarteto (fantástico) das mulheres de Wisconsin: "The Chordettes".


"(...) wants bananas! She wants bananas!"


Enfim, enjoy it! xD

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Por esses tempos...

Quando eu ainda era uma diabinha loira, cheia de cachos nos cabelos, bochecha rechonchuda e poucos anos, tinha sempre uma resposta na ponta da língua.
Pra tudo.
O tempo passou. Não tenho mais cachos nos cabelos nem as bochechas rechonchudas...
nem tenho mais as respostas na ponta da língua.
Eu me sentia segura em casa. Hoje, não reconheço meu lar entre essas paredes.
Eu via fortaleza em quem me gerou. Hoje, preciso segurá-los para que tudo não desabe.
Eu corria para casa. Hoje, corro de casa.
A música daqui não era irritante, intrometer no preparo do almoço gerava alegria, conversávamos por mais que cinco minutos sem sentir que uma nuvem cinza e densa se formava sobre nossas cabeças.
Pai e mãe eram: pai, mãe, irmãos, amigos, suporte.
Pai e mãe são: .
Ouço gritos de necessidade no timbre da voz dela.
Naquele que caracteriza a dele, silêncio. Amargura e tristeza.
Sinto que a vida pulsa lá fora e quero viver. Sangrar, correr, respirar.
Mas ar puro. Sem todo esse gás que tem aqui.
Quero cansar as pernas, o corpo, a mente... mas quero conseguir descansar em paz e ter força pra cansar de novo.
Quero a vida da minha vida.
De novo, de volta.
É só um desabafo de uma diaba só.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Soul sister (:



"É que eu sambo direitinho
Assim bem miudinho,
Cê não sabe acompanhar.
Vou arrancar sua saia
E por no meu cabide
Só prá pendurar"!


Menina do samba, você enche de luz qualquer dia cinza e triste! Perto de você o sol parece brilhar mais.
Anjo bom, irmã de alma. O simples nos uniu e jamais estaremos distantes. A parte que não tinha, a vida para o significado de amizade. Não é necessário mais que um olhar para nós; parece que os corações tem uma voz que não é audível para mais ninguém, que nós mesmas. \o/\o/
Intensidade é o nome. Vida, garra e jogo de cintura. Estar perto de ti é magia pura. Compartilhando sentimentos sinceros e puros seguiremos... além.
Apoio, amor, cumplicidade. Eu amo você (: