terça-feira, 27 de julho de 2010

101 dálmatas




Sentimentos que, certeiros, atingem e afetam. Origens distintas daquilo tudo que tatua, vive, arrepia a espinha ene vezes, arranca lágrimas salgadas e de um peso incomparavel e arranca meus sorrisos clonados do gato da Alice.
Unem-se, porem, num mesmo fim: viram pinta.
Realmente.
Das milhares que pontuam minha pele e que agora têm uma explicação plausível e nada entediante.
Não são de perambular ao sol sem protetor nem são barro salpicado pelas mãos de quem me fez. \º/
Cada vez que o ócio, visita já chegada, daquelas que abre a geladeira e senta no sofá do meu cérebro, entra sem bater e me pego a contar tantas pintas, etiqueto cada uma delas com uma lembrança, logo, sobra sentimento.
É tanta música, tantos nomes, tantos títulos de livros e filmes, tantos beijos, tantos segredos, tantos apertos, tantos pedidos de desculpas, tantas decepções, tantos suspiros de alívio, tanta saudade, tanta expectativa, tantas promessas, enfim, tanto querer mais ! Tanta vida.
Propomos um brinde.
Cheers !

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Que não fosse momentâneo

Tudo aquilo que se sente agora não poderia passar; nem a dor, nem a vontade de que tudo isso permanecesse. Só por descobrir que não se pertence a ninguém, por perceber que aquilo que você julga ser seu, nem mesmo te pertence. A dor que te dói não é sua, não é dela, é só dor. Dor de não poder ter tido, de não ter dito a verdade. Mesmo agora depois de livre ainda sangra a saudade do que nunca foi seu, mas sim dela. Só isso se afirma ser dela. A incerteza, que aliás devia ser seu sobrenome e o meu, mesmo que coberto, secreto, devia ser o meu. Meu? Tudo aquilo que eu vejo nunca foi meu. Nem esse frenesi de ser ou não ser de alguém, a música que me embala não é. Simples. Assim como quis um dia ser sua, mas não aconteceu. Não viveu, não vivi, não vivo.

truth, manolo.

I am walking with a ghost.