quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

She wants bananas




SENSACIONAL! Paaaaaaaalmas (h5)
A banda é dinâmica, divertida e MUITO foda! Eles tocam com prazer, parece que estão brincando. Tocam demais e essa mulher, Nally, tem uma voz angelical! Mistura de Florence (and the Machine) com Kate Nash!
Adorei!
Vale a pena assistir até o final. hahahaha hilário (:
Valeria a pena também assistir à um show dessa galera. Eu os descobri enquanto estava vidrada em outro vídeo "We all want to be young" (que também merece um clique).
Parece que o nome da banda é "Pomplamoose". Fizeram uma versão à altura da música "Mister Sadman", do quarteto (fantástico) das mulheres de Wisconsin: "The Chordettes".


"(...) wants bananas! She wants bananas!"


Enfim, enjoy it! xD

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Por esses tempos...

Quando eu ainda era uma diabinha loira, cheia de cachos nos cabelos, bochecha rechonchuda e poucos anos, tinha sempre uma resposta na ponta da língua.
Pra tudo.
O tempo passou. Não tenho mais cachos nos cabelos nem as bochechas rechonchudas...
nem tenho mais as respostas na ponta da língua.
Eu me sentia segura em casa. Hoje, não reconheço meu lar entre essas paredes.
Eu via fortaleza em quem me gerou. Hoje, preciso segurá-los para que tudo não desabe.
Eu corria para casa. Hoje, corro de casa.
A música daqui não era irritante, intrometer no preparo do almoço gerava alegria, conversávamos por mais que cinco minutos sem sentir que uma nuvem cinza e densa se formava sobre nossas cabeças.
Pai e mãe eram: pai, mãe, irmãos, amigos, suporte.
Pai e mãe são: .
Ouço gritos de necessidade no timbre da voz dela.
Naquele que caracteriza a dele, silêncio. Amargura e tristeza.
Sinto que a vida pulsa lá fora e quero viver. Sangrar, correr, respirar.
Mas ar puro. Sem todo esse gás que tem aqui.
Quero cansar as pernas, o corpo, a mente... mas quero conseguir descansar em paz e ter força pra cansar de novo.
Quero a vida da minha vida.
De novo, de volta.
É só um desabafo de uma diaba só.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Soul sister (:



"É que eu sambo direitinho
Assim bem miudinho,
Cê não sabe acompanhar.
Vou arrancar sua saia
E por no meu cabide
Só prá pendurar"!


Menina do samba, você enche de luz qualquer dia cinza e triste! Perto de você o sol parece brilhar mais.
Anjo bom, irmã de alma. O simples nos uniu e jamais estaremos distantes. A parte que não tinha, a vida para o significado de amizade. Não é necessário mais que um olhar para nós; parece que os corações tem uma voz que não é audível para mais ninguém, que nós mesmas. \o/\o/
Intensidade é o nome. Vida, garra e jogo de cintura. Estar perto de ti é magia pura. Compartilhando sentimentos sinceros e puros seguiremos... além.
Apoio, amor, cumplicidade. Eu amo você (:

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Pais... pais

bang bang!


That awful sound...


bang bang !

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Mesmo

A cabeça não para. O dia inteiro. Livros, músicas, fórmulas, teorias e saudade para fugir das pressões.
Com aquelas que tanto se vê na Química, porém, é bem mais fácil de se lidar.
Acordo;
quero voltar pro sono,
pro sonho,
pro passeio casual por uma rua tão conhecida, em silêncio, mas de mãos dadas, apertadas.
O relógio diz que não:
"Seis e trinta e sete. LEVANTA, alma (ím)par."
Penso no par; de chinelos, de toalhas, de ideias, de alma e quase que de cor dos cabelos. Ouço mais gritos me expulsando dos lençóis e me levanto pra rumar pro velho destino certo, que me guarda por seis horários de cinquenta minutos. Cinquenta mil, quando o caderno já está aberto sobre a carteira.

"Bom dia, minha vida!"
Um pouco de vida! Coragem, viagem, recreio.
Conversas superficiais, risadas e música alta. Nem sempre boa, mas sempre alta!
Mar de Química e de Cazuza.
Passo por páginas e páginas sentindo as palavras daquele velho safado.
Escorrego as mãos pelo violão e lembro-me de sua cintura nua.
Inevitável.
Cheiro à rua, à gente anexa, perplexa, desconexa; preciso de um banho.
Gota por bolha, bolha por bolha vejo a água suja.
Blusa velha é pijama.
Assento-me sobre a cama. Os gatinhos recém-nascidos miam embaixo dela, na minha gaveta. Esse é o único som que eu ouço agora.
O tronco pesa, o violão tem de ser guardado.
Cintura.
Produtivo, o dia. Conhecimento assimilado. Será que vale?
Saudade, caralho!
Saúde.
Frases, sentimento e cansaço.
Descansaria solta no mais profundo desse marrom.
Completamente, até prá lá do meio-dia.

domingo, 17 de outubro de 2010

_ "A gente se entende de qualquer forma, em qualquer lugar
Parte de mim vc!
E sem mais!
Era pra ser assim e foi. Será."

Não, não é um sonho. Sinto, está aqui.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Starts with you


SWU rules, manolo !
Shows e a melhor companhia do mundo.
Feriado: semana inteira sem aula.
Cabeça descansando até. (:
Fuck yea. \o/

terça-feira, 28 de setembro de 2010

"Desculpa amor, mas eu prefiro mulher de verdade"



hahaha

"Bunda conhecida, bunda milionária. Bonitinha, mas ordinária." (:

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

esconde

Janis,
Macunaíma,o herói sem nenhum caráter, escancarado na página 87,
xícara de chá esfriando,
meus seis Friends me olhando faceiros,
Dr. House tentando me diagnosticar,
gato de babador babando,
sacos de sapatilha,
sapo que treme,
bolsas bolsas e bolsas,
cama desarrumada,
boneca de louça careca de perna aberta e vestido desabotoado,
eterno e eu amo meus discos pregados,
vestido roxo na cadeira rosa,
estojo sem borracha e lotado de lápis sem ponta que acompanha cabeça vazia às sete da manhã,
pés de meia pedindo areia,
excesso de rosa colocado no período neolítico e não mais tirado,
foto,
saudade,
presente de quem não é mais presente,
de quem nunca foi,
recado de quem é.


alcova. toca.

domingo, 19 de setembro de 2010

Libras esterlinas

_Ôh mãe, mas ele também não é judeu?
_Aos olhos dos arianos é como se não fosse mais.

Falsário. Útil, logo quase um deles.
O coração já não pulsa mais pela incerteza. Água ou gás?
Água, privilégio, bom comportamento. A habilidade do desenho faz dele gente ao satisfazer os desejos de alguns porcos fardados. Desenhar notas. Perfeitas e aos montes.
De cachorro sarnento que toma água suja com sal duas vezes ao dia, nunca teve mãe e dorme em cama com travesseiro de pedra, ganha-se o direito a um nome para ser chamado aos berros em alemão, um terno surrado de um respeitado vagabundo inglês e comida quase mastigável.
Ora, afinal saco vazio não fabrica libras esterlinas com tanta perfeição.
Os que possuem número de identificação cravados na pele do braço têm de colaborar com o plano de interesses daqueles que sustentam orgulhosamente a suástica, representando a morte. Só assim recebem o privilégio da vida.
Ironia crua.

"Arbeit macht frei" - O trabalho liberta. - porcos que sabem mentir. Nazis.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Constante



Ela faz amor de meia.
Ela nem mesmo tira o relógio do pulso.
À meia luz. Instigante toque.
Respiração única.
Anseiam por sentir o cheiro da pele
que na lembrança se faz doce ao extremo.
Na presença, na mistura, é de enlouquecer.
Embriagar
desnortear
arrepiar
desejar
e possuir.
Possuir lenta e interminavelmente.
Forte e sutilmente.
Alimentam-se de cada um dos minutos de distância.
A fome, porém, ainda as toma por inteiro quando os lábios de aproximam e o marrom e o verde se perdem de tão próximos.
Deslizam as mãos pelas costas numa sensação ímpar.
Gosto, jeito, singular.
Têm o tempo nas mãos, o seguram com as pernas. O tem ao inteiro dispor.
Querer, sabor.
O relógio só volta a marcar o tempo escorrido e lento com a luz da manhã.
Braços e pernas. Enlace.
Nó. Simplesmente indesatável.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Pais



A vontade de ouvir o silêncio se faz imensa !
Desejo apenas perder-me no escuro do quarto e no tom de marrom dos seus olhos.
Tantas ofensas pronunciadas sem motivo. Sinto que sentem necessidade de se ferir.
Têm prazer fazendo-se sangrar, agonizar.
Sabem que ouço, sinto, sofro. Esse fato só não é importante. Sua dor é maior e única.
Sinto-me ponte.
Ouço versões, desabafos.
Ao mesmo tempo que os quero unir, os afasto.
A culpa não encontra um sujeito só pra refugiar-se, mas eles a desejam.
Precisam dela para não perderem a razão.
Razão essa que retirou-se da cozinha há tempos por não suportar o cheiro de sangue.
Quem me dera poder fazer o mesmo.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Caminho



O desenho das pernas cruzadas já se acostumou com a cabeça pesada, escorada pelas mãos.
O observar as linhas amarelas se perdendo no fim das curvas traz vontade. Necessidade.
Sente-se que muito e muitos vêm. Fragmentos deliciosos de lembrança boa; que transborda de prazer. Marca.
Levam. Pedaços, palavras, olhares meus. Aqui já quase não estou.
Essa estrada conhece bem onde está minh'alma retalhada.
O sentir já se fez viajante e deixou-me. Por isso sento à beira dessa estrada.
Pra seguir o vento, pra brincar de corda-linha amarela bamba e sumir. Passos sutis, certamente incertos, encurtando distâncias. Braços pedindo abraço de saudade que a estrada dá e toma.
O corpo perece e padece à beira da estrada. A sede vem e não pede água.
Pede chegada.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Heterônimos



Falso diálogo entre Pessoa e Caeiro
[Pessoa]- a chuva me deixa triste...
[Caeiro] - a mim me deixa molhado.

Perder-me nas pessoas de Pessoa é meu ópio.
Querer-te tanto aqui é minha razão.

terça-feira, 27 de julho de 2010

101 dálmatas




Sentimentos que, certeiros, atingem e afetam. Origens distintas daquilo tudo que tatua, vive, arrepia a espinha ene vezes, arranca lágrimas salgadas e de um peso incomparavel e arranca meus sorrisos clonados do gato da Alice.
Unem-se, porem, num mesmo fim: viram pinta.
Realmente.
Das milhares que pontuam minha pele e que agora têm uma explicação plausível e nada entediante.
Não são de perambular ao sol sem protetor nem são barro salpicado pelas mãos de quem me fez. \º/
Cada vez que o ócio, visita já chegada, daquelas que abre a geladeira e senta no sofá do meu cérebro, entra sem bater e me pego a contar tantas pintas, etiqueto cada uma delas com uma lembrança, logo, sobra sentimento.
É tanta música, tantos nomes, tantos títulos de livros e filmes, tantos beijos, tantos segredos, tantos apertos, tantos pedidos de desculpas, tantas decepções, tantos suspiros de alívio, tanta saudade, tanta expectativa, tantas promessas, enfim, tanto querer mais ! Tanta vida.
Propomos um brinde.
Cheers !

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Que não fosse momentâneo

Tudo aquilo que se sente agora não poderia passar; nem a dor, nem a vontade de que tudo isso permanecesse. Só por descobrir que não se pertence a ninguém, por perceber que aquilo que você julga ser seu, nem mesmo te pertence. A dor que te dói não é sua, não é dela, é só dor. Dor de não poder ter tido, de não ter dito a verdade. Mesmo agora depois de livre ainda sangra a saudade do que nunca foi seu, mas sim dela. Só isso se afirma ser dela. A incerteza, que aliás devia ser seu sobrenome e o meu, mesmo que coberto, secreto, devia ser o meu. Meu? Tudo aquilo que eu vejo nunca foi meu. Nem esse frenesi de ser ou não ser de alguém, a música que me embala não é. Simples. Assim como quis um dia ser sua, mas não aconteceu. Não viveu, não vivi, não vivo.

truth, manolo.

I am walking with a ghost.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

espelho

Nada na verdade precisa ser dito.
Somos iguais, sentimos, enlouquecemos, pedimos, choramos.
Faz-me sentir muito; tudo. Ouço seus passos de longe e me invade a mente o receio de como você estará, o que dirá e como o fará.
Nunca decifro, me desespero e quase sempre falho.
Sinto medo
receio
falta do abraço.
Cada palavra a mim dirigida não vai embora
fica
cola
percorre.
Tanto julgo, tanto condeno, questiono.
Tanto amo.
Apenas por amar.
Cuidar.
Minha vontade é dizer, mas minha voz não se faz amiga nessas horas. Some, dá lugar ao nó na garganta; que vira choro.
Cheio de certeza e dúvida.
Mas então...
É tudo uma questão de instantes pra que tu sorrias. Como não o fazer também? Inevitável.
Por coisa pouca, não entendo.
A nuvem de sentimentos tristes se desfaz com um riso seu que invade a alma de cada um.
Indecifrável. Isso que tu és.
Assim como aquilo que sentes, que decidi não mais tentar encontrar porquês, pois descobri que é exato como sinto.
Sou exato como tu.
Esses olhos verdes de experiência e vida me dirão sempre aquilo que só eu entenderei.

Espelho, imagem, pai.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Azáfama, pejo, enleio, miscelânea. Dê à confusão o nome que lhe aprouver. Diferentes nomes para batizar aquilo que rodeia a mente e a vida de qualquer pensante. Tem azáfama que tira o fôlego quando as mãos se encostam e os olhares se encontram; pejo que aperta o peito quando não se decide pelo que fazer; enleio que enlaça os pensamentos e toma o tempo; miscelânea que vem à tona quando não se pode, não se quer, mas é preciso estar de algum lado do problema, confusão que me toma por inteiro. Me instiga o que assim me toma; se o faz, ou o permiti, ou não o pude controlar. Vasto como um dicionário, ou mesmo como um manicômio, se faz o conceito de confusão pra mim, visto tudo que sinto e vivo em sua companhia. Declaro-me, portanto, companheira da confusão. Não se dê ao luxo, porém, de conceituar-nos negativas. Somos relativas, assim como o tudo; o sempre; o nunca; o nada; o negativo; o positivo; o sim; o não; a solidão; a felicidade; a mente. Confusão que perturba e alegra, que tem razão de ser. Talvez com o passar dos anos, com o aprender, ela se torne menos constante, menos persistente. Afinal, outros serão jovens, e ela os fará companhia. Vou sentir saudade. (: