terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Azáfama, pejo, enleio, miscelânea. Dê à confusão o nome que lhe aprouver. Diferentes nomes para batizar aquilo que rodeia a mente e a vida de qualquer pensante. Tem azáfama que tira o fôlego quando as mãos se encostam e os olhares se encontram; pejo que aperta o peito quando não se decide pelo que fazer; enleio que enlaça os pensamentos e toma o tempo; miscelânea que vem à tona quando não se pode, não se quer, mas é preciso estar de algum lado do problema, confusão que me toma por inteiro. Me instiga o que assim me toma; se o faz, ou o permiti, ou não o pude controlar. Vasto como um dicionário, ou mesmo como um manicômio, se faz o conceito de confusão pra mim, visto tudo que sinto e vivo em sua companhia. Declaro-me, portanto, companheira da confusão. Não se dê ao luxo, porém, de conceituar-nos negativas. Somos relativas, assim como o tudo; o sempre; o nunca; o nada; o negativo; o positivo; o sim; o não; a solidão; a felicidade; a mente. Confusão que perturba e alegra, que tem razão de ser. Talvez com o passar dos anos, com o aprender, ela se torne menos constante, menos persistente. Afinal, outros serão jovens, e ela os fará companhia. Vou sentir saudade. (:

5 comentários:

  1. Não entendi a msg...mas ficou lindo.
    Belas palavras! XD

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  2. Quanta azáfama!! \o

    Que graça do seu escrito, bebê!
    Esperando o próximo...
    =**

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  3. Catariiiiiina
    Que saudades *-*

    Lindo o que escreveu ! Li e reli várias vezes ! Acho que também sentirei saudades dessa miscelânea quando ela não mais morar em mim, mas até lá, vou aproveitar cada momento de confusão, pra descobrir novas fórmulas para solucionar todo esse problema.

    Te amo muitoo !!

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  4. Eu já te disse, mas vou repetir: você escreve maravilhosamente bem, Cat! *--* Simplesmente amo esse seu texto!..

    beeeijo.. amo você!

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