segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Constante
Ela faz amor de meia.
Ela nem mesmo tira o relógio do pulso.
À meia luz. Instigante toque.
Respiração única.
Anseiam por sentir o cheiro da pele
que na lembrança se faz doce ao extremo.
Na presença, na mistura, é de enlouquecer.
Embriagar
desnortear
arrepiar
desejar
e possuir.
Possuir lenta e interminavelmente.
Forte e sutilmente.
Alimentam-se de cada um dos minutos de distância.
A fome, porém, ainda as toma por inteiro quando os lábios de aproximam e o marrom e o verde se perdem de tão próximos.
Deslizam as mãos pelas costas numa sensação ímpar.
Gosto, jeito, singular.
Têm o tempo nas mãos, o seguram com as pernas. O tem ao inteiro dispor.
Querer, sabor.
O relógio só volta a marcar o tempo escorrido e lento com a luz da manhã.
Braços e pernas. Enlace.
Nó. Simplesmente indesatável.
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Que profuundo, Cat! *-*
ResponderExcluirTexto apaixonante, 'caliente'.. =B
Adoro, aliás, amo como você escreve seus textos, todo o sentimento que você deposita neles.
Lindo, baby!
=*
Intensamente como sempre, caca.
ResponderExcluirBelíssimo texto.
=]
Lindo! lindo! lindo!!
ResponderExcluiradorei
Seus textos transbordam sensualidade!